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Programa Formare é destaque de reportagem na Folha de S. Paulo

O Formare é destaque em matéria veiculada pela Folha de S.Paulo (link para a matéria) que trata do retorno sobre investimento em projetos sociais (ROI). A ferramenta, produzida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi contratada pela Fundação Iochpe para medir o ROI de sustentabilidade em seus parceiros. Uma das empresas que já aplicou essa metodologia com muito sucesso foi a Siemens.

Parceira da Fundação Iochpe no Programa Formare, a fábrica da Siemens em Jundiaí (SP) calculou o retorno sobre o investimento e registrou aumento de receitas. Na planta da L’Oréal na capital paulista e na unidade de Valinhos da indústria Eaton, o Formare permitiu redução de custos graças à adoção de melhores práticas na linha de produção.

“Importante tendência no campo do investimento social privado (ISP) é o seu alinhamento à estratégia de negócio das empresas. Muitos institutos e fundações empresariais trabalham com base nisso para dar mais legitimidade e perenidade às suas ações sociais. Companhias e líderes empresariais estão cada vez mais interessados em mensurar o retorno econômico-financeiro de seus projetos sociais. Por isso decidimos unir esforços com a FGV para criar e oferecer aos nossos parceiros uma ferramenta para medir o ROI do Programa Formare. Essa solução tem potencial de ampliar o interesse das empresas no Formare, o que resultará num maior acesso à qualificação de jovens no Brasil todo”, diz Cláudio Anjos, diretor-executivo da Fundação Iochpe.

Para calcular o ROI e realizar a análise econômico-financeira de seus projetos sociais, as empresas podem adotar o modelo de análise financeira estática, que verifica os impactos do projeto sobre seu balanço financeiro (DRE), usado para comparar ganhos ou perdas em margens operacionais. Há ainda a opção pela análise financeira dinâmica, que considera fluxos passados e futuros e projeções de balanço.

“Priorizamos o modelo estático pela simplicidade de colocar a ferramenta em prática. Ao fazer o cálculo do custo-benefício é necessário estabelecer dois cenários: com ou sem a implementação do projeto. Também é necessário verificar se houve ganhos ou perdas de margens operacionais no exercício analisado em cada um dos cenários e definir em qual cenário houve maior ganho (ou menor perda)”, explica Anjos.

Outro aspecto importante no cálculo do custo-benefício do Programa Formare é avaliar os investimentos e gastos operacionais associados ao projeto (custos de infraestrutura e materiais, número de funcionários envolvidos no projeto e tempo gasto por eles na atividade voluntária) e os benefícios gerados e os respectivos custos evitados (economia com processo seletivo, capacitação e contratação de novos colaboradores, iniciativa dos alunos para melhorar processos). O que aconteceria caso o projeto não fosse adotado? O projeto gera aumento de receitas ou reduz despesas? Os custos reais e projetados são subtraídos dos benefícios apontados. O resultado é o retorno econômico-financeiro do Programa Formare.

Mais informações: http://gvces.com.br/retorno-economico-de-projetos-de-sustentabilidade?locale=pt-br

Sobre o Programa Formare

O Programa Formare é desenvolvido pela Fundação Iochpe em parceria com empresas de médio e grande porte, que oferecem cursos de formação inicial para o mercado de trabalho a uma turma de, em média, 20 jovens de famílias de baixa renda residentes no entorno das empresas.

Os cursos são realizados dentro das companhias. As aulas são dadas por funcionários voluntários. A empresa é, então, transformada em um ambiente de aprendizagem e qualificação profissional contínua, tanto para os colaboradores como para os jovens beneficiados. Siemens, 3M, Cummins, Hyatt, Bosh e DHL estão entre as mais de 40 empresas parceiras da Fundação Iochpe no Programa Formare.

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Julia Saron

Formare Instituto Robert Bosch

“Sinto orgulho em ter feito parte desta família tão incrível, pois minha vida mudou e continua mudando, graças a esta chance que tive no Formare do Instituto Robert Bosch. Assim que concluí o curso, iniciei um técnico em Administração e hoje estou atuando como Aprendiz da ETS (Escola de Engenharia Técnica) aqui mesmo na Bosch. Está sendo uma experiência inovadora e revigorante, pois conquistei mais uma oportunidade na empresa que sempre almejei. Eu e meus colegas de turma tivemos o apoio incondicional dos educadores voluntários. Eles nunca focaram na competitividade e sim na proatividade e todos nós aprendemos juntos. É por isso que de uma coisa eu tenho certeza: o Formare muda vidas”

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