Cláudio Anjos, Diretor Executivo da Fundação Iochpe, é um dos palestrantes do 10º Congresso GIFE, que acontece de 4 a 6 de abril na sede da FecomercioSP (Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo). No primeiro dia do evento, quarta-feira, 4 de abril, das 11h às 12h30, Anjos discute práticas de avaliação e monitoramento do investimento social privado ao lado de representantes de organizações como Fundação Roberto Marinho, Itaú Social, Fundação Avina, Instituto C&A, entre outras.
O painel “Avaliação no ISP: O que os investidores sociais querem, podem e devem fazer?” destacará a relevância do tema para potencializar contribuições que poderão transformar a sociedade. Além disso, a mesa mostrará que esses processos de avaliação são também um constante desafio para gestores e equipes das organizações que coordenam o investimento social, organizações parceiras muitas vezes responsáveis pela concepção e implementação de projetos, representantes de mantenedores e conselhos, entidades públicas parceiras e especialistas em avaliação. No dia a dia das atividades do terceiro setor, são conhecidas as dificuldades enfrentadas por esses atores para construir perguntas e produzir respostas pertinentes e relevantes para subsidiar boas decisões e fortalecer as ações.
Na sessão, que será aberta ao público, Claudio Anjos compartilhará exemplos concretos de sua atuação no campo social e a experiência da Fundação Iochpe, que apresentou recentemente pesquisa sobre o retorno econômico de seu Programa Formare, focado na qualificação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade financeira, dentro de empresas parceiras. O estudo “Retorno econômico de projetos de sustentabilidade: redefinindo o valor dos investimentos de multinacionais no Brasil”, produzido pela FGV Projetos e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), destaca que empresas, como a Siemens, obtêm retorno financeiro registrado em balanço com a implementação do Formare.
“Avaliação do ISP: O que os investidores sociais querem, podem e devem fazer?”, 10º Congresso GIFE, 4/4/2018, 11h. Palestrantes
Cláudio Anjos, diretor-executivo da Fundação Iochpe
Administrador de empresas, advogado, especialista em gerenciamento de projetos e mestre em administração de empresas.
Ana Lúcia Lima, diretora da Conhecimento Social
Economista, responsável pela Conhecimento Social, consultoria especializada em projetos de pesquisa e avaliação para o campo social.
Marcelo Mosaner, coordenador da Fundación Avina
Economista e cientista político, responsável pela metodologia do Índice de Progresso Social (IPS) na América do Sul.
Alan Meguerditchian, coordenador do Instituto Unibanco
Cientista social, responde pela área de avaliação e monitoramento do IU.
Octavio Augusto de Barros, diretor institucional da Simbiose Social
Economista e mestre em estratégia empresarial pela FGV-SP.
Monica Pinto (moderadora)
Mestre em educação, é gerente de desenvolvimento Institucional na Fundação Roberto Marinho, responsável pela área de pesquisa e avaliação.
Sobre o Programa Formare, da Fundação Iochpe
O Programa Formare é desenvolvido pela Fundação Iochpe em parceria com empresas de médio e grande porte, que oferecem cursos de formação inicial para o mercado de trabalho a uma turma de, em média, 20 jovens de famílias de baixa renda residentes no entorno das empresas.
Os cursos são realizados dentro das companhias. As aulas são dadas por funcionários voluntários. A empresa é, então, transformada em um ambiente de aprendizagem e qualificação profissional contínua, tanto para os colaboradores como para os jovens beneficiados.
Os cursos têm duração mínima de 800 horas/aula e são desenvolvidos pela equipe pedagógica da Fundação Iochpe, de acordo com as características de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local. No modelo social, os programas são certificados pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que mantém convênio com a Fundação Iochpe desde 1995. No modelo aprendiz, os cursos seguem os parâmetros do Ministério do Trabalho.
Sobre o GIFE
O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) é uma organização sem fins lucrativos que reúne os principais investidores sociais do país, sendo eles de origem empresarial, familiar, independente ou comunitária. A rede surgiu em 1995 e reúne hoje 138 associados que, juntos, investem por volta de R$ 2,9 bilhões por ano na área social, operando projetos próprios ou viabilizando iniciativas de terceiros. O GIFE busca contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável no Brasil, por meio do fortalecimento político-institucional e do apoio à atuação estratégica de institutos e fundações e de outras entidades privadas que realizam investimento social voluntário e sistemático, voltado ao interesse público.
Sobre o Congresso
O Congresso GIFE é um evento bianual que se tornou referência sobre o tema do investimento social privado no país. Em 2018, chega à sua 10ª edição com o tema “Brasil, democracia e desenvolvimento sustentável”. Serão três dias de programação (de 4 a 6 de abril) em que cerca de mil participantes se reunirão para pensar quais as contribuições do investimento social privado para a formação de novas agendas e convergências no país.