Juan Carlo Ribeiro da Costa e Emanuele Nossar estão enfrentando um momento histórico durante a juventude: a pandemia do novo coronavírus, que mudou a forma de convívio social desde março. Juan, com 17 anos, e Emanuele, com 18, são alunos do Programa Formare no Consórcio Modular Resende, no Rio de Janeiro.
Para manter a rotina de estudos, os jovens encontram dentro de casa as maiores inspirações para se continuarem perseverantes. Emanuele conta com orgulho a história dos pais. A mãe é formada em Geografia, e o pai, já falecido, tinha o ensino médio completo. Para ela, o apoio da família é o motivo de já estar colhendo bons frutos no início da carreira.
Juan Carlo acredita que também conseguirá alcançar seus sonhos. Um deles é cursar Engenharia. “Ainda não decidi qual área, mas o Formare está me ajudando bastante, com reuniões e palestras com pessoas que nunca imaginei conhecer”, afirma.
Antes das aulas no Formare precisarem se adequar às plataformas digitais, Emanuele conta que via a internet apenas como uma forma de lazer. “Quando o ensino à distância do Formare começou, eu só tinha o meu celular como ferramenta”, afirma.
Para Juan Carlo, o maior problema do ensino à distância também é a falta de ferramenta. “O meu celular não tem muita memória, então tive que desinstalar muitas coisas”, lembra. Antes do Consórcio Modular Resende encontrar a plataforma adequada para a realidade dos seus alunos, Juan conta que chegou a baixar nove aplicativos para conseguir acompanhar as aulas. “O Formare me proporcionou comprar um notebook. Estou conseguindo entregar os meus trabalhos no prazo”, comemora.
“Sentar em uma cadeira e olhar para um celular ou um computador para assistir à aula é um desafio para o jovem do século XXI”, analisa Emanuele. Segundo ela, os jovens tendem a ser imediatistas, o que dificulta o processo de aprendizado à distância. “A gente está aprendendo com isso, e acredito que aqui no Formare estamos nos saindo muito bem”, afirma Juan Carlo.
Confira abaixo o vídeo de Juan e Emanuele: